O Projeto TELEDFO quer oferecer um sistema de reabilitação física e cognitiva para pessoas que sofreram um icto, de forma lúdica, de baixo custo e clinicamente relevante. Por meio de um sistema de captura baseado em uma câmara de profundidade e um sistema de aplicações computacionais, o usuário pode realizar uma série de exercícios guiados por um avatar e atuarem em uma série de jogos que implicam movimentos das extremidades. O usuário só precisa de um computador convencional e do sistema de captura de baixo custo, o que o torna acessível a qualquer pessoa, independente do seu poder aquisitivo.
As posições das articulações, bem como os ângulos articulares e dados de análises dinâmicos são exportados para uma base de dados remota. Dessa forma, o fisioterapeuta pode acompanhar a evolução do paciente de forma remota e indicar modificações para os exercícios.
A equipe do projeto é multidisciplinar Surgiu da colaboração do Laboratório de Aplicações Multimídia da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC), e a Associação Diversidade Funcional de Osona (ADFO). É formada por engenheiros industriais, engenheiros multimídia, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e clínicos especialistas em neuroreabilitação.
Realizou-se um ensaio de viabilidade com pessoas usuárias de ADFO, e este projeto pretende escalar o produto para poder realizar um ensaio clínico com uma amostra suficientemente grande de pacientes, bem como validar a eficácia do tratamento de telereabilitação.